terça-feira, 15 de setembro de 2009

Você quer trabalhar naquilo que adora?

Segue abaixo uma matéria super interessante publicada em um blog que sou seguidor.

Num distante Braincast em áudio sobre o já batido tema Como ganhar dinheiro com blogs (mas na época não era batido, eu juro!) comparei ser problogger com ser jogador de futebol profissional. A princípio pode parecer maravilhoso ser pago para fazer o que você já faz por prazer. Qual garoto nunca sonhou em ser jogador de futebol profissional?


Só que ninguém lembra, no sonho, que ser algumacoisa profissional requer um grau de dedicação muitas ordens de grandeza superiores aos amadores. É trabalhar no dia que sua filha nasce ou um parente morre. É trabalhar na chuva. É trabalhar doente. É levar seu emprego a sério mesmo quando você não está nem um pouco a fim.

A garotada criativa pensa “Já sei, vou ser publicitário. Vou ganhar dinheiro para inventar histórias e filmes legais. Que vida!” Mas como toda profissão criativa você precisa criar com hora marcada. “Idéia para campanha de papel higiênico até hoje 17h!”

Blogar e twittar por diversão é uma coisa. Emplacar #chupamaradona nos trending topics, com a ajuda empolgada de todo mundo, é moleza. Encarar #papelhigienico ou escrever todo santo dia sobre aquela nova marca de molho inglês, onde o pagamento ou não das contas no fim do mês depende disso é outra história.

É mais ou menos isso que mostra o filme da Nike que nosso estimado editor-chefe mostrou aqui no B#9 outro dia, sobre como ser o artilheiro da seleção é, sob muitos aspectos, o pior emprego do mundo. A obrigação de se fazer algo muitas vezes estraga tudo.
Seja lá qual carreira você escolheu para ser pro, você está a fim de encarar?


Fonte: Brainstorm 9.

Um comentário:

  1. Realmente essa decisão de se fazer o que gosta, é uma das mais difíceis...pois se não der certo, não teremos mais sonhos pra "batalhar"...e quando seguimos uma carreira, de que não gostamos tanto, se tiver-mos insucesso, a probalidade de tranquilamente se começar de novo é maior e menos angustiante!

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